Como será setembro?


Mês marca o início da primavera e promete temperaturas acima da média em grande parte do país, mas também maiores volumes de chuva


Agosto termina com tempo firme e quente em praticamente todo o país, mas setembro já deve começar um pouco diferente com a passagem de uma frente fria que deve amenizar as temperaturas pelo menos no Sul e Sudeste. Apesar disto, a previsão da Somar Meteorologia é de que o mês seja marcado por temperaturas acima da média.


Segundo o último boletim da NOAA (Agência Americana de Meteorologia e Oceanografia) divulgado em 10 de agosto, a situação de neutralidade do Oceano Pacífico Equatorial deve continuar até o final de 2017, mas diferente do primeiro semestre em que as águas estavam com temperatura pouco acima do normal, agora o oceano passa por um período de resfriamento, mas ainda insuficiente para configurar um La Niña.


“Com isto, a chuva deve ficar mais concentrada na costa do país, com volumes maiores entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além da costa do Sudeste e do Nordeste”, comenta o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. Ainda assim, o Sudeste de uma forma geral deve ter chuvas abaixo da média durante este mês, assim como a região Centro-Oeste.


De acordo com o especialista, a primeira metade do mês ainda deve ser predominante quente e seca no Centro-Sul, mas com o início da primavera, em meados de setembro, as precipitações voltam aos poucos a acontecer com mais frequência.


Mesmo com os episódios de chuva, as temperaturas que se elevaram no fim de agosto, devem permanecer acima da média ao longo do mês. “Mas ondas de frio tardias e de fraca intensidade, ainda devem atingir parte da região Sul e até mesmo amenizar o calor no Sudeste em meados de setembro”, afirma Oliveira.


No Centro-Oeste, aonde cidades como Brasília, não chegaram a registrar chuva durante o inverno, o tempo firme ainda deve predominar, mas precipitações pontuais devem acontecer inclusive na capital federal a partir da segunda semana do mês.


Na região Nordeste, a chuva que deveria começar a se tornar menos frequente, segue concentrada no litoral e zona da mata, enquanto as temperaturas se mantêm dentro da média. Já no interior, o tempo seco continua predominante, e as temperaturas conseguem se elevar um pouco mais enquanto a umidade relativa do ar cai.


No Norte do país, o destaque passa a ser o calor que fica acima da média em grande parte da região, e as pancadas de chuva que ocorrem com maior frequência em comparação a agosto e podem vir acompanhadas de descargas elétricas, entre o oeste do Amazonas, Roraima e Acre.


Fonte: https://goo.gl/rQbSRF


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