Onda de calor próxima ao Ártico fez temperaturas ultrapassarem os 30°C


Com o calor e sem chuvas, incêndios florestais devastaram áreas na Suécia, na Noruega e na Finlândia.


A onda de calor que atingiu a Europa nesta semana chegou também a áreas próximas do Círculo Polar Ártico — linha imaginária no extremo norte do planeta. Na última quarta-feira (18), as temperaturas ultrapassaram os 30°C em regiões onde costuma fazer frio o ano inteiro.


Na Lapônia, região no extremo-norte da Finlândia, os termômetros registraram 33,4°C, uma das temperaturas mais altas da história.


Por causa do calor, autoridades dos países nórdicos têm precisado dar conta de incêndios florestais em áreas acima do Círculo Polar Ártico.


A pior situação é na Suécia, onde havia ao menos 50 focos de incêndio na última sexta-feira. Não há registro de morte ou de feridos, mas, segundo a agência Associated Press, grandes evacuações ocorreram. Além disso, milhares de pessoas receberam a recomendação de ficar em casa com janelas fechadas para evitar respirar fumaça.


A Suécia recebeu assistência de Itália, França e Noruega, com equipes e aeronaves equipadas para combater as chamas.


O tempo vai continuar quente no extremo-norte da Europa nos próximos dias, com temperaturas cerca de 10°C acima da média geralmente registrada nesta época do ano.


Veja a temperatura máxima prevista para algumas das cidades mais próximas do Polo Norte no mundo, segundo órgãos locais de meteorologia:


  • Rovaniemi (Finlândia): 29°C (quarta-feira, 25/7);

  • Murmansk (Rússia): 29°C (quarta-feira, 25/7);

  • Lulea (Suécia): 28°C (sábado, 28/7).


Para comparação, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não prevê que as máximas na cidade de São Paulo cheguem a esse patamar durante esta semana.


Fonte: https://goo.gl/Wre4V6


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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