COP-26: ONU pede a líderes que façam todo o possível para marcar “ponto de virada”

Organização acolheu líderes globais em mesa redonda do Clima em Nova Iorque; secretário-geral ressaltou que salvar gerações é uma responsabilidade comum; primeiro-ministro britânico adverte que história julgará nações mais ricas se não for cumprida a promessa de financiamento às nações em desenvolvimento.


Por ONU News


Foto ONU/Eskinder Debebe - António Guterres aponta prioridade global de manter a meta de 1,5 grau Celsius ao alcance


As Nações Unidas realizaram esta segunda-feira uma Mesa Redonda do Clima em Nível de Líderes, na sede da organização em Nova Iorque.


O secretário-geral pediu aos participantes que façam o que for necessário para garantir o sucesso da Cúpula do Clima, COP-26. O líder da ONU pretende que o evento venha a marcar um verdadeiro ponto de virada na crise.


Desenvolvimento

No caminho para a conferência, António Guterres pediu que a comunidade internacional produza resultados em três frentes. A primeira é manter a meta de 1,5 grau Celsius ao alcance, uma meta repetida em diferentes discursos no evento.


Em segundo lugar, o chefe da ONU apelo o mundo desenvolvido a cumprir a promessa de US$ 100 bilhões por ano em favor de ações climáticas nos países em desenvolvimento.


Por último, ele destacou que aumentar o financiamento para a adaptação em pelo menos metade dos fundos públicos destinados ao clima.

Para a conferência a acontecer entre outubro e novembro, Guterres pede que a solidariedade inspire ações determinantes para alertar sobre a catástrofe climática. Para o secretário-geral, salvar as gerações do presente e do futuro é uma responsabilidade comum.


Promessa

Guterres reafirmou ainda que apoia o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e sua equipe nos esforços “para trazer o mundo de volta aos trilhos”. As duas partes organizaram a reunião global.


No evento, o premiê do Reino Unido disse que “a história julgará” as nações mais ricas do mundo se estas não cumprirem sua promessa em relação aos US$ 100 bilhões anuais em ajuda para a ação climática.


O chefe do governo britânico destacou que as maiores economias do mundo não conseguiram cumprir a meta e avaliou o nível de desempenho nesse sentido em “seis sobre 10”.


Coragem

No evento realizado em Nova Iorque, Johnson lembrou aos líderes mundiais que a conferência da Escócia seria desdobrada sob “os holofotes globais”.

O premiê destacou ainda que quando a cúpula de Glasgow terminar “quando a maior parte do mundo estiver comprometida com uma ação decisiva para mudar o jogo, ficará claro para todos quem não teve a coragem de avançar”.

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