Fenômenos La Niña irá persistir neste primeiro trimestre de 2021

O La Niña persiste agora no período de verão porém com enfraquecimento, caminhando para um viés de neutralidade até o mês de junho


Por Somar Meteorologia



Segundo a Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (NOAA), o fenômeno La Niña irá persistir neste primeiro trimestre de 2021.


Divulgou ainda que para os meses abril, maio e junho possui 55% de chance de tendência de neutralidade, ou seja, o La Niña persiste agora no período de verão porém com enfraquecimento.


Lembrando que a atmosfera demora mais ou menos uns 2 meses pra parar de responder as alterações do oceano, então a água fria no oceano persiste nesse trimestre.


Mas mesmo quando a água se aproximar da neutralidade a atmosfera ainda leva um tempo para perceber que o La Niña terminou. Essa projeção esta sendo consolidada nos últimos meses.


América do Sul teve 2020 como sendo segundo (2°) ano mais quente já registrado


Na América do Sul, 2020, foi o segundo ano mais quente da história, em 111 anos, atrás de 2015, com uma temperatura de 1,40°C acima da média. E este valor é apenas 0,03°C mais baixa do que o ano de 2015, que é o recorde de calor na América do Sul, segundo o NOAA.


Além disso, 9 dos 10 anos mais quentes da América do Sul ocorreram desde 2009, com os 5 anos mais quentes ocorrendo desde 2015. Este foi também o 44º ano consecutivo com temperaturas acima da média. A temperatura anual para a América do Sul aumentou a uma taxa média de 0,14°C por década desde 1910; no entanto, a taxa média de aumento é quase o dobro desse valor (+ 0,25 °C por década) desde 1981.


2020 foi o segundo ano mais quente da história do globo terrestre, dados desde 1880:


2016 => anomalia de +1°C 2020 => anomalia de +0,98°C 2019 => anomalia de +0,95°C


Agora só a região continental, ou superfície terrestre, 2020 foi o mais quente, nas regiões continentais do planeta terra da história, desde 1880, ficando 1,59°C acima da média.


Segundo a NASA: 2020 está empatado estatisticamente com 2016, como sendo os anos mais quentes da história do planeta terra.

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